segunda-feira, 19 de março de 2012

Não podem apagar nossa alegria, pois toda a dor também tem sua poesia!








Com essa frase no enredo da escola de samba que eu desfilei a Mocidade Independente Dores... deu pra encerrar um período de carnaval tardio. O desfile foi muito lindo, eu até fui pro barracão algumas tardes ajudar nas alegorias, gostei tanto de pintar, colar e bordar que acho que estou na profissão errada , deveria tentar a vida como decoradora ou carnavalesca...









Mas a minha escola não se classificou foi a campeã do ano passado mas neste ano teve alguns problemas técnicos com um carro e acabamos perdendo pontos... De qualquer forma adorei a ala que eu desfilei, uma gente bonita, animada e que mostrou seu valor na avenida com sorrisos e carisma... Eu me atrapalhei um pouco, tava até nervosa não olhei muitos pros lados e sempre que olhava tinha um conhecido dando um tchauzinho JULY...

Lembrei das outras vezes que estive na avenida do samba, meu primeiro desfile foi na Pandeiro de Prata uma escola lá da Tancredo Neves, eu tinha seis anos e rebolar até o chão era coisa facinho de fazer, desfilei com minha mãe e foi um momento bem especial... Alguns anos mais tarde fui pra Mocidade Dores e desfilei aí ja era moçinha devia ter uns 13 anos, lembro que era fantasia de xuxa e eu amei as botas brancas bordadas e o shortinho sexi me rendeu uma fama no colégio esse desfile... A algum tempo apenas na avenida conferir mas com um vontade de cair no samba...dessa vez por destino aceitei ir pela ala eclipse e tava divino, conheci um monte de pessoas bem legais mas acontece que perdemos...




Enfim, toda a dor tem a sua poesia um dia se ganha um dia se perde, um dia temos brilhos, outros restos de carnaval pra contabilizar. Hoje eu só tenho vontade que minha escola começe tudo de novo e que no ano que vem eu possa curtir de novo um carnaval na avenida... Com muito samba e muita gente bronzeada mostrando o seu valor...

terça-feira, 13 de março de 2012

E se?

E se eu deixar isso passar? sem poesia? sem diálogo sem pestanejar... se eu deixar isso passar como qualquer outro sentimento passageiro que teima em ficar dentro da gente... e se eu esquecer do teu rosto, dos teus olhos e cabelos castanhos e do perfume deles... se um dia eu te ver na rua e acenar como se acena pra qualquer pessoa sem a devida importância...
Se eu não tiver mais vontade de passar horas contigo, mesmo que seja em silêncio e mesmo que tu não me prometa nada, nem no presente muito menos num futuro próximo... E se eu insistir que o melhor a fazer é nem mais pensar em ti e tentar encontrar um outro alguém que me entenda e me abraçe?
E se eu não mais escrever coisas que te façam pensar de uma maneira doce nessa nossa vida acre...
E se tu não mais aparecer naqueles sonhos e nem nos meus propósitos de dias melhores que virão... E se não precisar mais ter curiosidade sobre tuas coisas, tua vida e ou se tu tá bem ou mal, se volta, se vai de vez? E se eu conseguir ser indiferente com relação a tua presença ou tua ausência, num lugar enquanto ouço uma música e sorvo de um drink qualquer...
E será que serei mais plena? e será que adiantará de algo e será que terá mais alguéns? Enquanto isso penso o que será o amanhã, responda se quiser...se souber...