segunda-feira, 4 de julho de 2011

Eu quero um filho...

Calma, mas não agora...Iniciei este post assim, pois neste final de semana conheci uma instituição importante no quisito adoção aqui de Santa Maria, as Aldeias SOS.


Esta ONG, desenvolve um papel muito importante na nossa sociedade pois visa o acolhimento e proteção de crianças e adolescentes em âmbito institucional, através de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais, pedagogos as Aldeias oportunizam uma convivência comunitária e afetiva através das mães sociais que com uma rotina doméstica proporciona aos infantes todas as condições de crescer e se desenvolver num ambiente de acolhimento.


Mas estar lá com aquelas crianças, tão frágeis e que já passaram tantas privações de direitos é um tanto perturbador, pois os motivos que levam aos juízes da vara da infância e juventude afastarem estes de suas famílias biológicas, são várias manifestações da questão social como: maus tratos, violência psicológica, fisica e sexual, abandono, miséria, dependencia quimica enfim vários problemas que podem afetar as famílias e oferecer risco e vulnerabilidade as crianças.

Então o papel do Estado juntamente com a sociedade civil é proteção do individuo em desenvolvimento, mas é claro que para aquelas crianças o ideal é estar em uma família recebendo cuidados, afeto, educação fortalecendo os laços e o sentimento de pertença a um lar, com este este amor quem sabe ele consiga suprir suas necessidades para conseguir transpor barreiras sociais de um período triste em que vivênciou desde a mais tenrra idade.

Tudo o que essas crianças mais sonham é uma família, no caso das que já não tem mais o pátrio poder das famílias biológicas e que estão a disposição pra serem colocadas no seio de uma família substituta.


Sabe-se que os padrões na adoção são um tanto cruéis e isso eu fiquei analisando durante o tempo que lá estive, crianças pequenas até 5 anos, brancas, bonitas e saudáveis com certeza são fortes candidatas a ter uma família ja as que estão crescidas e que não se encaixam nestes critérios são fadadas a morar nas Aldeias até completar 18 anos e aí ter de estar no mundo como o mundo está pra ela.



Este é um trabalho que a instituição colabora sempre no sentido de trabalhar a autonomia dos individuo e capacitá-lo para o mercado de trabalho mas deve ser muito dificil ter que literalmente se virar sozinho.



Com a nova lei de adoção, que prevê um tempo maximo de dois anos de institucionalização, os processos de adoção tendem a serem agilizados para garantir que tanto pais aptos a adotar e crianças aptas a irem para uma família substituta possam enfim estar juntos.




Eu sempre digo que quero um dia adotar um filho, porque tem que estar muito claro para as pessoas que sonham em adotar que é um filho, não uma criança, por caridade pra ajudar por pena, pra ter um lugar no céu ou para ajudar em casa por favor, tem que querer um filho, um filho que como qualquer filho também dá trabalho, também tem problemas mas que por ser filho recebe todo a amor e compreenssão necessária para viver, acertar errar...


Eu quero um filho do coração...mas vou amadurecendo esta idéia.







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