domingo, 28 de novembro de 2010

Nunca fale com estranhos!

Que desgraça pouca é bobagem todo mundo que me rodeia sabe que falo mas hoje...penso que relatanto o acontecido vou estar fazendo um serviçinho social as donzelas de plantão...

Não sou donzela, sou menina mulher esquerdista ai já digo tudo mas...
Meu conselho aos 29 anos de idade...toda esgualepada numa manhã modorrenta de domingo é literalmente...

Não aceite carona de estranhos... Não fale com estranhos...e nunca nunca pegue carona com estranhos...

Falo isso com propriedade porque sou assistente social...e assistente social tem a mania de acreditar nas pessoas, e crer que todo mundo pode ser até bonzinho e que se mauzinho for é porque faltou sociedade ou tem alguma doença mental...

Desculpe as colegas assistentes sociais, pela minha visão romantizada a cerca da marginalização mundana, masss...

O fato é: Fui vitima de uma tentativa de homicidio...

Contarei o acontecido...Vinha eu ás cinco horas da manhã, vestida de Marlin Monroe pela rua Astrogildo de Azevedo (rua central da minha cidade), em busca de um taxi...pra voltar pra minha casinha...cansada,mas radiante afinal a festa a fantasia de formatura tinha sido divina e eu só queria andar e pensar...

Eis que um rapaz me aborda, um rápaz moreno alto bonito e sensual daqueles que nunca imaginaremos ser um sapo ao invés de um principe encantado...de fala mansa diz:

-Moça que perigo andando sozinha pela rua a está hora...Eu percebi que aqueles caras ali atras estão te seguindo e acho que eles tão combinando de te agarrar(leia-se fazer mal, estuprar sei lá o que)...

Sobe ai que eu te dou carona...tá indo pra onde? A que concidencia o mesmo lado que eu...sobe ai te deixo em casa...

- A moçinha loira burra...diz: muito obrigada moço to indo tomar um taxi...mas será que aqueles caras tão mesmo mal intencionados???

- Mas é claro eu ouvi eles tramando, cuidado heim sobe ai que eu te dou carona...não te preocupa não sou nenhum maniaco...

A moçinha babacona então decide aceitar a carona, afinal tá de dia quase e este moço é tão apessoado e gentil, nunca vai me fazer mal!!!!!!!!!!!!!

Então o moço começa a andar rápido demais...passa próximo da casa da moçinha e anda e anda...e faz de conta que não ouve ela dizer dobre aqui entre ali...O moço tá com uma cara séria e estranha...a moçinha pensa não será ele um louco tarado desses que só vemos nas novelas...Pior que era...

Um louco, que andou e andou e pegou uma zona quase desderta ( Cerrito) deserta...

Pra não ter um desfecho pior esta histórinha e pra eu estar aqui compartilhando com você virtualmente, eis que o lampejo de sobrevivencia me ocorreu, saltar do veículo...

E fui o que fiz depois de pedir, implorar e gritar: pára esta merda...quero descer e ir pra casa...

Saltei... (porque nunca aprendi a cair e rolar nas aulas da vida), dai não taria tão esgualepada agora...Toda quebrada e machucada...

Pior por dentro que é onde desejamos não machucar...to intrestecidoa por aquele cara...porque ele agiu assim comigo...porque quiz me levar pro meio de um mato? Será que se eu não tivesse saltado e pedido socorro ele me faria mal?

Penso que sim...

Mas ainda bem queouviram meus gritos de socorro, ajudaram, sairam pra fora e abritram portas, e me emprestaram telefone me deram agua e quiseram telefonar pra policia...e percebi que ainda existem pessoas civilizadas e comprensivas que ajudam...

Mesmo assim to aqui agora, depois de mais uma crise de choro pensando sobre ontem e sobre o porque que andei sosinha...aquela hora vestida de Marlin Monroe...

E pensei nenhuma roupa nada nem que eu tivesse nua, justificaria um ato daquele cara, se fazer de bonzinho de gentil e tentar cometer um ato violento...

Quantas Julianis não conseguiram se atirar do veiculo, e cair e se machucar e sobreviver...pra contar a estória? Por isso: NUNCA ACEITE CARONA DE ESTRANHOS!

Minha avó Nilda querida, me ensinou isso aos 5 anos porque na interiorizei e aprendi??

No final tudo acabou bem o cara fugiu e um principe me salvou... The end...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

CONFISSÕES DE UMA DISCENTE!


Querido diário virtual, sou uma mulher a beira de um ataque de nervos!

Tenho ouvido zumbidos, meu celular parece estar sempre tocando ai vou ver não tá tocando. Aí penso: tu sabia que não tava tocando...pra que levantou? então meu pc insiste em me pregar peças, sério eu sei que aperto as teclas certas faço mecanicamente o que antes fazia, mas as palavras não aparecem, os links não abrem e as palavras não fluem.


Estou vivendo o tal periodo da monografia, então falo ainda mais alto, tenho menos papas na lingua e gostaria que as pessoas tivessem um pouco de hombridade comigo.


Alguns colegas entendem o que to revelando, principalmente aqueles ja assistentes sociais até porque vivenciaram, me aconselham incentivam....


Outros só riem e confabulam, sim porque começo a pensar que uma conspiração extra terrestre, que pessoas que eu acho que conheço são na verdade espiãs...


Minha vida tá um COMUNISMO, daqueles que comiam criançinha...


O pessoal, não se entende com o social e ainda escrevendo o tfg do curso de Serviço Social.


Odeio drogas, mas apelei primeiro pra tal de agua de melissa...tomo, tomo e tomo e nada adianta, não durmo a três dias...e só penso em escrever.


Não sou só mais uma carregadora de livros como tantas vezes fui, agora leio interpreto e faço tudo o que deveria ter feito ao longo da caminhada academica.


Vejo no TFG, que tem sempre o que mudar e o que a gente pensa que tá pronto nunca tá pronto temos que arrumar aqui e ali, e mesmo assim ainda não acho que tá bom...


Não é o que eu sonhei, mas é o real produção textual, de um ensaio profissional é tudo o que condensei de conhecimento, quero tanto que seja válido o esforço. Sonho com isso acordada literalmente e escrevo, penso e tento organizar o pensamento.

tá dificil, tenho cólicas, não como quer dizer até como mas errado...


QUEM olha pra mim, percebe logo que não to bem ai digo que to vivenciando enlouquecidamente meu TFG...


Será que vai ser assim? Será que consigo o tal 7.0? na tão famigerada banca??


dúvida cruel...


Espero estar sã mentalmente pra contar aqui o desfecho desta história horripilante, do só sei que nada sei...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Nota de Falecimento...O LULA MORREU...


AOS OITO DIAS DO MÊS DE nOVEMBRO, LULA o peixinho da JULY faleceu.

Era um peixinho amigavel, falava pouco e ouvia muito, ficou caolhinho aos seis meses durante um acidente na troca de sua aguinha. A verdade é que sua mãe...JULY bocaberta, não conseguiu segurar ele, porque peixes resbalam muito ai ela se apavorou e o juntou com uma concha...atitude estupida que custou um olhinho do Peixe LULINHA.

Mas Lula o peixinho da JULY, mesmo assim superou as necessidades especiais e tentava levar uma vida normal, brincava, nadava, assitia novela mexicana (vida da July) e era comportado. Levou para o fundo do oceano todos os segredos dela...pq July conversava muito com o LULA, principalmente em dias cinzentos...

A causa mortis de LULINHa o peixinho caolho da JULY, foi suicidio ele num ato impensavel saltou do aquario ( a July, tinha esquecido de colocar a tampinha), e não tinha percebido que LULINHA andava estranho, July também estava estranha, cansada estressada sem tempo pra cuidar das relações, Lulinha. July acredita que Lulinha não tenha deixado nenhuma carta explicando, afinal quem realmente comete suicidio dificilmente tem explicações, vai saber o que se passou na cabeça daquele serzinho...

De qualquer forma informamos que não houve enterros, LULINHA deveria ter sido cremado mas como não temos crematório em Santa Maria JULY sua dona achou melhor devolve-lo a aguá e a agua mais próxima dela foi a privada....

Agradeçemos as homenagens póstumas e a força das amigas...principalmente as de boteco, que nos fazem rir e falar um pouco sobre o assunto.

A novidade é que LULINHA deixou uma irmã...A Dilma, nome este dado em homenagem a primeira mulher presidenta do Brasil.

Agora Dilma nada... Feliz no aquario que um dia foi de seu irmão LULINHA, o peixinho muito amado e estimado por JULY.

Nunca mais abro a janela do meu quarto, num dia cinza!


Agora está cinza.

Mas demanhã quando sai para aula, estava lindo...Coloquei um vestido e quase congelei na hora da saída. Chovia, ventava um redevu...E eu lá esperando uma carona, lembrando da infância na Vila Leste...Vou contar uma triste feliz história sobre minha infância...


Nos dias de chuva, eu tinha que ir pra aula pq minha vó não acreditava mais nas dores de barriga que eu inventava pra ficar olhando a Xuxa em casa...aí eu ia... de melissinha, poucos ou nenhum lápis de cor, e caderno embaixo do braço...Porque será que eu nunca tinha pasta? Acho que era supérfluo como minha vó dizia...E também não tinha sombrinha,,,supérfluo?

A verdade é que eu não comprendia certas coisas, principalmente essas verdades materiais que assombram a infancia escolar...Sabia que eu era diferente, daquelas meninas loirinhas filhas de professora, até hoje sou um tanto diferente da grande maioria das meninas...


Mas pra fechar com o que eu escrevia lá em cima sobre dias de chuva na saída da escola e hoje na saída da faculdade...é que assim como meus colegas eu pensava que ia derreter se saísse na chuva...ai ficava ali esperando passar...todos os meus colegas ficavam ali também, mas esperando os pais virem nos seus carros confortaveis buscar os filhinhos, ou as mães, tias vós visinha trazer uma sombrinha e uma capa de chuva colorida...


Eu sabia que ninguém viria me buscar, já era moçinha e ia e voltava sosinha da escola (com o veredito: não dá conversa pra estranhos, homem adultos principalmente)...Mas tinha dias que a chuva demorava, e todos os coleguinhas ja tavam indo e a hora de fechar o colégio ja tava chegando... Aí eu fiz uma coisa louca... fui no orelhão do colégio, peguei uma ficha, disquei um número a esmo e falei:

-Mãe vem me buscar, tá chovendo e eu não tenho sombrinha...todo mundo ja ta indo...e eu tô encarangando de frio. só ouvia um tutututututututu...


Não desligaram, minha mãe se tivesse telefone não desligaria, eu não tinha telefone...em casa, naquela época (1988), quase ninguém da minha classe social tinha, só quem tinha ações da CRT tinha telefone. Depois da Privatização da CRT, ai todo mundo tinha telefone até os pobres que maravilha, e os Espanhois donos da Brasil Telecon com todo o poder de comunicação nas mãos. Numa cidade chave, cheia de quartéis isso entendo hoje que sou menos burralda um pouco.
Peguei minhas coisas e fui pra casa chorando...na chuva...daí dá pra chorar...sem ninguém ficar perguntando pq está chorando...

Voltando...Aí tu imagina a loucura da minha cabeça...desde criança eu já era confusinha...Moral da história:

Dias de chuva ou não você tem que andar sosinho, e seus problemas são só seus problemas, a grande maioria não se importa se vc se importa, se vai derreter, adoecer enfim as chuvas tem que ser enfrentadas!


Dias como este, cinza tem que dar vontade de sair de casa também...encontrar forças sei lá aonde pra superar os obstaculos...na minha vida até que são poucos, porque não desejo tantas coisas...dificeis!
Que isso sirva de aviso pra você...as chuvas da vida, são oportunidades impares pra renovar inclusive as energias...
Que tal um banho de chuva???

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

AS TORRES DE DENTRO!!



EM TEMPOS que eu conseguia fazer analise, tempo esse que preciso retomar e com urgência...Recebi um texto, por e-mail da psicologa que me entendia...




Remechendo nas minhas caixas, encontrei tal texto é da Marta Medeiros, autora que compartilho certa simpatia...




Espero que você goste...porque eu gostei... Um abraço... Tenho tido pouco tempo pra escrevinhar coisas minhas que não a monografia...logo volto a escrever sobre coisas do fantastico"nem tão fantastico", mundo de JULY...




As torres de dentro




Não tenho como escapar: coluna de quarta feira, um ano após os atentados, vou falar sobre o quê? Sobre o Red Hot Chili Pepers? A imprensa ás vezes vira refém de certas datas. Tal qual a gente. Comemoramos secretamente o aniversário do primeiro beijo, da primeira transa, de todas as primeiras coisas bacanas que nos aconteceram.


E das coisas ruins também, das vezes que as torres que construímos dentro de nós FORAM DERRUBADAS.




Cada sonho nosso foi construído andar por andar, e teve vezes que ultrapassamos as nuvens, erguemos nossos prédios do milênio, mais altos que qualquer prédio de Cingapura, Schangai, Nova York. A psicanalise fala em CASTELOS. É mais ou menos isso: sonhos Aparentemente concretos.




Já tive TORRES internas que foram ao Chão.


Torres altas demais para mim, torres que nem chegaram a ficar concluídas, (as de dentro nunca se concluem), torres que me exigiram esforço e que me deram prazer, até que alguém, com uma frase, ou um gesto, as fez virem abaixo. TINHA GENTE DENTRO: tinha eu.




Torres são visiveis, monumentais: viram alvo. Um projeto empolgante demais, uma paixão incontrolavel demais, um desejo ardente demais, idéias ameaçadoras demais: tudo isso sai da linha plana da existência, nos coloca em evidência, a gente acha que os outros não percebem mas percebem, e que ninguém se assusta, mas se assustam. Quem nos derruba? A nossa vulnerabilidade.




TEM GENTE QUE PERDE UM GRANDE AMOR. Perde mais de um, até. E perde filhos, pais e irmãos. Tem gente que perde a chance de mudar de vida. E há os que PERDEM TEMPO.


OS anos passam cada vez mais corridos, os aniversários se repetem.


Tem gente que viu sua empresa desmoronar, sua saúde ruir, seu casamento ser atingido em cheio por um petardo altamente explosivo.


TEM gente que achava que iria ter chance de estudar mais tarde e não estudou. Os que achavam que iam ganhar uma medalha por bom comportamento, e não receberam nem um tapinha nas costas.




E NO ENTANTO AINDA ESTAMOS DE PÉ, porque não ficamos apenas contando os meses e os anos em que tudo se passou. Construímos outras torres no lugar. Não ficamos velando eternamente os atentados contra nossa pureza original. As novas torres que erguemos dentro serão sempre homenagens póstumas as nossas pequenas mortes e uma prova de confiança em nossas futuras glórias.
Martha Medeiros.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Primeiro as primeiras coisas, segundo as segundas coisas!


Hoje é dia primeiro de Novembro de 2010, véspera de feriado e eu "asoberbadisima", sem feriado sem véspera sem nada e sem querer ir ao cemitério. Amanhã é o dia, mas visito as pessoas enquanto vivas...chorar em frente a uma lapide não me fara melhor...e não tem mais nada ali se não resquicios do que um dia foi uma vida...com amor, com dor, com sorrisos, com amizade,com palavras, com ensinamentos, com mimos, com conselhos, com garra, com esperança vida que acabou, pra todos acaba né...


Por isso carpie dean!


É lógico que tenho cronologicamente falar da vitória da primeira mulher e do PT presidenta do BRASIL...Mas isso requer uma certa inspiração e to com tantos bloqueios criativos por causa da monografia que deixo pra vocês a produção de uma colega, uma companheira da juventude inserida no movimento estudantil...


A Thaesa, o bebê do Serviço Social da UNIFRA que conforme combinamos me representou lá nos protestos contra o aumento da passagem de ônibus aqui em Santa Maria.


Espero que se empolguem a partir do relato dessa bela jovem, e que deixem seus sofás felpudos, seus orkuts, msns, suas mesmices e venha pra luta com a gente!!!!!


“Nas ruas, nas praças quem disse que sumiu?
Aqui esta presente o movimento estudantil!”


Detenho-me a narrar algo, que para mim, foi de uma experiência realmente de impacto.


Primeiramente quero que entendam o contexto do ressurgimento com força considerável de um movimento importantíssimo.


Aqui em Santa Maria, há alguns anos atrás foi eleito um prefeito, de nome Cezar Schirmer.


Dentre suas propostas, estava um transporte público de qualidade, com o passe livre (implantado no governo pt) continuado e melhorado, onde a passagem não subiria, haveria mais paradas de ônibus bem construídas, e mais linhas a fim de atender as necessidades do povo.


Como todo bom direitista, porém, não demorou a mostrar as ‘garras’, não cumprir com a palavra, e favorecer os interesses de quem realmente o convêm, os empresários.


Assim sendo, aumentou a passagem de 1,80 para 2,00 reais, extinguiu o passe livre, e não tomou nenhuma medida de proteção a nós, o povo, usuários desse serviço sucatiado, que pagamos por um de primeira qualidade.


Como se não bastasse, agora, no mês corrente, a passagem volta a subir num acordo feito em dias!


Diante desse absurdo e exploração, durante vários dias os estudantes e alguns(infelizmente poucos) operários participaram de protestos intensivos frente a prefeitura, ATU, calçadão, câmara dos vereadores.


Um dos dias mais emocionantes foi na Quinta-feira dia 21 de Outubro, quando os estudantes reuniram-se na praça Saldanha Marinho marcharam ao calçadão e logo após a prefeitura, com números de 300 a 500 pessoas (os veículos de mídia divulgaram essa cerca discrepância, mas sendo eu uma testemunha ocular, posso lhes dar certeza de que era uma multidão), em um protesto pacífico.


Lá chegando nos deparamos com portas de vidro com um numero irrisório de guardas. As portas não foram quebradas, e nem os guardas agredidos.


Nós estávamos lá representando toda cidade, inclusive aqueles homens parados e ali fardados condicionados a servir e muitas vezes inconscientes do papel repressor que desempenham.


Ali nos concentramos, até que fossemos ouvidos.


Como se aproximava da hora do almoço, foi criada uma comissão para arrecadar dinheiro (quem tinha dava, quem não tinha também não era prejudicado), para que todos pudessem comer.


E assim foi. Um exemplo magnífico de como nós podemos viver em comunidade, cuidando uns dos outros, e lutando por nossos direitos.


Após um dia inteiro de protestos o prefeito promete uma audiência pública conosco e com os representantes das transportadoras urbanas. Depois de marcado na câmara dos vereadores pelos participantes do protesto, na segunda feira lotamos o plenário.


Nós cumprimos com a palavra, mas, cadê o prefeito?


Foi contra sua própria palavra, escrita a próprio punho e assinada, e não compareceu.


Após uma audiência pública com alguns vereadores e os manifestantes, muitos resolveram ocupar a câmara, ou seja, dormir lá afim de que o Prefeito cumprisse como acordo.


Às duas horas da manha, expulsos por uma justiça elitista e sem o prefeito, saímos de mãos dadas, para evidenciar que nossa luta não ira morrer.


Mesmo a tarifa tendo aumentado nossas denuncias chegaram aos ouvidos da lei, e agora o Ministério Publico esta comprometido a investigar o transporte público na cidade, o qual nunca foi feita uma licitação sequer!


Espero que esse seja apenas uns dos muitos movimentos por vir, em que estudantes e operários dêem as mãos e lutem contra a opressão das elites!


Um forte Abraço
Thaesa Bacellar.